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GLAUCO DINIZ DUARTE – Retomada da indústria de construção fica só para 2019

Horizonte sombrio. Setor de materiais usados em obras deve amargar pelo menos mais um ano no negativo, o terceiro consecutivo em quedas, segundo entidades representativas

Com a construção civil ainda em crise, a indústria de materiais vai amargar mais um ano no negativo – o terceiro consecutivo. Para 2018, as perspectivas são de apenas um empate em relação a 2017, ajudado por obras de infraestrutura.

Insumo básico da construção de base, o setor de cimento enfrenta um dos seus piores momentos, desde que o segmento passou por um alto ciclo de acelerado crescimento, entre os anos de 2004 e 2014. Nesse período, a demanda por cimento mais do que dobrou no País, saindo de 35 milhões para 71 milhões de toneladas.

“Em 2018, vamos ter um resultado próximo de zero. Os balanços das cimenteiras devem ficar no positivo apenas no final do ano que vem ou início de 2019”, diz o presidente do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic), Paulo Camillo Vargas Penna.

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Para 2017, a expectativa é de que o setor recue 7% em termos de volume. Como comparação, em 2016 a retração foi de 11,7%, enquanto em 2015 a queda atingiu 8,9%.

“Diferente de outras áreas, que respondem de forma mais rápida a estímulos econômicos, isso não acontece com o setor de cimentos”, explica, acrescentando que a capacidade ociosa encontra-se em 46% e deverá encerrar o ano entre 47% e 48%. “Nos anos de crescimento acelerado, essa taxa estava em 10% a 15%. Essa pequena margem era reservada apenas para atender a demandas repentinas e inesperadas”, conta.

Infraestrutura

Com cerca de 50% da demanda puxada pelo segmento de construção – que segue com muitos imóveis entregues em todo o País, mas sem donos, encalhados nas carteiras das incorporadoras -, a esperança do setor de cimento é no aumento da demanda por parte do poder público, a partir do ano que vem.

De acordo com o Instituto Aço Brasil, a produção de aços longos, utilizados sobretudo na área da construção civil, apresenta retração de 6,6% entre janeiro e agosto deste ano na comparação com igual intervalo do ano passado.

“A utilização de vergalhões, que são usados na fundação das obras, está com pouca demanda. Essa é uma indicação de que se está construindo pouco, reduzindo a demanda por cimento”, afirma.

Segundo Penna, a baixa confiança dos consumidores, aliada à falta de crédito e à deterioração da renda, deve empurrar a recuperação do setor da construção civil, principalmente de edificações, apenas para 2019.

“Véspera de eleição sempre acaba demandando um maior número de obras. Esse é um fator que não passa pelo humor dos agentes privados”, explica o dirigente do sindicato. Além disso, ele ressalta que obras públicas paralisadas devem ser retomadas antes do início do processo de novas rodadas de licitações de concessões.

Para o economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Luis Fernando Mendes, o governo vem liberando recursos para a conclusão de obras, que estavam paralisadas, ou foram reativadas, na impossibilidade de iniciar novos projetos, em razão da restrição orçamentária. “O segmento de obras públicas e infraestrutura tem andado melhor”, avalia. A preocupação, porém, reside no crescimento de longo prazo, já que a volta de grandes obras é o que poderá garantir uma retomada do setor. Após cair 5,2% em 2016, a CBIC prevê nova queda de 5,2% para o PIB da construção este ano.

Acabamento

Com a demanda da indústria de base em baixa, o que se destaca é o chamado ramo de produtos de acabamento. Em vez de construir, a opção tem sido por reformar. “O varejo está indo bem, pela inflação em baixa, que melhora a renda das pessoas. A liberação de recursos do FGTS também deu uma boa alavancada nas vendas”, destaca o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Walter Cover. Segundo o dirigente, as vendas de itens de acabamento, utilizados para a finalização ou reforma em obras, tais como tintas, cerâmicas, esquadrias ou vidros, entre janeiro e agosto, tiveram alta de 3%. Já os produtos de base, como cimento, aço ou tubos e conexões, registram retração de 15%.

Diante desse quadro recessivo para o segmento de base, a expectativa da Abramat é de que o setor recue cerca de 5% este ano, em termos de faturamento deflacionado. Essa será mais uma retração a acompanhar a área, que não registra resultado positivo desde 2014, quando o faturamento subiu 1%.

“Confirmado resultado previsto para este ano, voltaremos ao nível de vendas de 2003”, lamenta Cover. Em termos de valores, a indústria deverá faturar no mercado interno cerca de R$ 160 bilhões. Deste bolo, 55% virão das vendas ao varejo e 45% das construtoras.

Em relação às perspectivas para 2018, Cover aposta num empate em relação a este ano. A previsão da associação é de que o varejo mantenha uma trajetória positiva, com uma expansão de 5% a 6%, porém o desempenho das construtoras tende a ser negativo, novamente, com uma retração entre 5% e 6%.

“Historicamente, a indústria de materiais registra uma relação de 50% a 50%, mas a crise do setor da construção fez essa proporção ficasse maior para o varejo”, acrescenta.

Tintas

Entre os segmentos que puxam o ramo do acabamento está o das tintas. Segundo o presidente-executivo da Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati), Antonio Carlos de Oliveira, o setor voltará a crescer este ano, com um incremento de 1,4%, a um volume total de quase 1,5 bilhão de litros vendidos pela indústria.

“As reformas vão puxar a demanda, muito mais do que novas construções, que devem reagir a partir de 2019”, explica o dirigente. O setor de tintas registrará este ano a primeira alta após três quedas consecutivas: 2016 (-7,1%), 2015 (-5,7%) e 2014 (-2%).

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