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Transtornos depressivos

Glauco Diniz Duarte

De acordo com o psiquiatra Glauco Diniz Duarte, caracterizam-se por tristeza suficientemente grave ou persistente para interferir no funcionamento e, muitas vezes, para diminuir o interesse ou o prazer nas atividades. A causa exata é desconhecida, mas provavelmente envolve hereditariedade, alterações nos níveis de neurotransmissores, alteração da função neuroendócrina e fatores psicossociais. O diagnóstico baseia-se na história. O tratamento geralmente inclui medicações, psicoterapia ou ambos e, algumas vezes, eletroconvulsoterapia (ECT).

O termo depressão é utilizado com frequência para se referir a qualquer um dos vários transtornos depressivos. Três deles estão classificados no DSM-IV-TR, por sintomas específicos:
• Transtorno depressivo maior (muitas vezes chamado depressão maior)
• Distimia
• Transtorno depressivo sem outra especificação

Dois outros são classificados pela etiologia:
• Transtorno depressivo decorrente da condição médica geral
• Transtorno depressivo induzido por substância

Os transtornos depressivos ocorrem em qualquer idade, destaca Glauco, mas normalmente se desenvolvem em meados da primeira, segunda ou terceira década de vida. Em contextos de atenção primária, até 30% dos pacientes relatam sintomas depressivos, porém menos de 10% têm depressão maior.

O termo depressão é usado muitas vezes para descrever o humor para baixo ou desencorajado que resulta de perdas ou desapontamentos. Entretanto, um termo melhor para esse tipo de humor é desmoralização.

Os sentimentos negativos de desmoralização, diferente daqueles da depressão, se resolvem quando as circunstâncias ou os eventos melhoram; o humor para baixo geralmente dura dias, ao contrário de semanas ou meses; pensamentos de suicídio e perda funcional prolongada são muito menos prováveis.

Etiologia
Glauco diz que a causa exata é desconhecida, mas fatores genéticos e ambientais contribuem.
A hereditariedade explica cerca de metade da etiologia (menos, portanto, na depressão de início tardio). Dessa forma, a depressão é mais comum entre parentes de primeiro grau de pacientes deprimidos, e a concordância entre gêmeos idênticos é alta. Além disso, os fatores genéticos provavelmente influenciam o desenvolvimento de respostas depressivas a eventos adversos.

Outras teorias focam em mudanças nos níveis de neurotransmissores, incluindo modulação anormal de neurotransmissões colinérgica, catecolaminérgica (noradrenérgica e dopaminérgica) e serotoninérgica (5-hidroxitriptamina). A desregulação neuroendócrina pode ser um fator, com ênfase particular em três eixos: hipotálamo-hipófise-adrenal, hipotálamo-hipófise-tireoide e hormônio do crescimento.

Fatores psicossociais também parecem estar envolvidos. Estressores vitais maiores, em especial separações e perdas, comumente precedem episódios de depressão maior; entretanto, tais eventos não causam, em geral, depressão grave e duradoura, exceto em pessoas predispostas a um transtorno do humor.
Pessoas que tiveram um episódio de depressão maior têm risco maior de episódios subsequentes. Pessoas introvertidas e com tendências ansiosas podem ter mais chance de desenvolver transtorno depressivo. Muitas vezes, tais pessoas não desenvolveram as habilidades sociais para se ajustar às pressões da vida. A depressão também pode se desenvolver em pessoas com outros transtornos mentais.

As mulheres têm risco maior, mas nenhuma teoria explica o motivo. Os fatores possíveis compreendem maior exposição ou resposta aumentada aos estresses cotidianos, níveis mais elevados da monoaminoxidase (a enzima que degrada neurotransmissores considerados importantes para o humor), maiores taxas de disfunção tireoidiana e mudanças endócrinas que ocorrem com menstruação e menopausa. Na depressão pós-parto ( Depressão pós-parto), os sintomas surgem em até quatro semanas após o parto; mudanças endócrinas foram implicadas, mas a causa específica é desconhecida.

Nos transtornos afetivos sazonais, os sintomas se desenvolvem em um padrão sazonal, normalmente durante outono ou inverno; o transtorno tende a ocorrer em climas com invernos longos ou intensos.
Sintomas ou transtornos depressivos podem acompanhar vários distúrbios físicos, incluindo problemas da tireoide ou da glândula adrenal, tumores cerebrais benignos e malignos, acidente vascular cerebral, AIDS, doença de Parkinson e esclerose múltipla (ver Algumas causas de sintomas de depressão e mania). Certas drogas, tais como corticoides, alguns betabloqueadores, interferona e reserpina, também podem resultar em transtornos depressivos. O abuso de algumas drogas recreativas (p. ex., álcool, anfetaminas) pode resultar em ou acompanhar a depressão. Efeitos tóxicos ou abstinência de drogas podem causar sintomas depressivos transitórios.

Sinais e sintomas
Glauco explica que a depressão provoca disfunções cognitivas, psicomotoras e de outros tipos (p. ex., dificuldade de concentração, fadiga, perda do interesse sexual, perda do prazer), bem como humor depressivo. Outros sintomas ou transtornos mentais (p. ex., ansiedade e ataques de pânico) comumente coexistem, algumas vezes complicando diagnóstico e tratamento.

Os pacientes com todas as formas de depressão têm mais probabilidade de abusar de álcool ou de outras drogas recreativas na tentativa de automedicar distúrbios do sono ou sintomas de ansiedade; entretanto, a depressão é uma causa menos comum de alcoolismo e abuso de drogas do que já se pensou. Os pacientes também têm mais chance de se tornarem fumantes pesados e de negligenciar sua saúde, aumentando o risco de desenvolvimento ou progressão de outras enfermidades (p. ex., doença pulmonar obstrutiva crônica [DPOC]).

A depressão pode reduzir as respostas imunológicas protetoras. A depressão eleva o risco de doenças cardiovasculares, IAM e AVC, talvez porque na depressão citocinas e fatores que aumentam a coagulação sanguínea estão elevados e a variabilidade da frequência cardíaca está reduzida – todos os fatores de risco para doenças cardiovasculares.

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