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Transtorno de estresse pós-traumático

Glauco Diniz Duarte

De acordo com o psiquiatra Glauco Diniz Duarte, o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) é a recordação recorrente e intrusiva de um evento traumático importante. A fisiopatologia do transtorno é entendida de maneira incompleta. Os sintomas também incluem esquiva de estímulos associados ao evento traumático, pesadelos e flashbacks. O diagnóstico é feito com base na história. O tratamento consiste em terapia de exposição e medicamentosa.

Quando coisas terríveis acontecem, muitas pessoas são afetadas de maneira duradoura; em algumas, os efeitos são tão persistentes e graves que são debilitantes e constituem um transtorno. Em geral, eventos que provavelmente provocarão TEPT são aqueles que invocam sentimentos de medo, impotência ou horror. Tais eventos podem incluir sofrer graves ferimentos, ameaça de morte ou presenciar outras pessoas sendo seriamente feridas, ameaçadas de morte ou realmente morrerem. Combates, violência sexual e desastres naturais ou provocados pelo homem são causas comuns de TEPT.

A prevalência ao longo da vida se aproxima de 8%, com prevalência em 12 meses de cerca de 5%.

Sinais e sintomas
Mais comumente, destaca Glauco, os pacientes manifestam memórias indesejadas e frequentes, as quais relembram o evento desencadeante. Pesadelos com o evento são comuns. Muito mais raros são estados dissociativos e transitórios durante a vigília, nos quais os eventos são revividos como se estivessem acontecendo (flashback), algumas vezes levando os pacientes a reagirem como se estivessem na situação original (p. ex., barulhos intensos como fogos de artifício poderiam desencadear um flashback de estar em combate, o que, por sua vez, pode levar os pacientes a procurarem abrigo ou a se deitarem no chão para se protegerem).

A pessoa evita estímulos associados ao trauma e, muitas vezes, sente-se emocionalmente anestesiada e desinteressada das atividades cotidianas. Algumas vezes, o início dos sintomas é postergado, ocorrendo vários meses ou mesmo anos após o evento traumático. O TEPT é considerado crônico se estiver presente por mais de três meses. Depressão, outros transtornos de ansiedade e abuso de substâncias são comuns em pessoas com TEPT crônico.

Além da ansiedade específica do trauma, os pacientes podem sentir culpa em consequência de suas ações durante o evento ou porque sobreviveram enquanto outros não.

Diagnóstico
É clínico e baseia-se nos critérios do DSM-IV-TR (ver Diagnóstico de transtorno de estresse pós-traumático).

Tratamento
• Terapia de exposição ou outras psicoterapias incluindo psicoterapia de apoio
• ISRS ou outro tratamento medicamentoso

Se não for tratado, o TEPT frequentemente diminui em gravidade sem desaparecer, mas algumas pessoas mantêm-se gravemente incapacitadas. A forma primária de psicoterapia utilizada, a terapia de exposição, envolve exposição a situações que a pessoa evita, pois podem desencadear recordações do trauma. A exposição repetida em fantasia à experiência traumática quase sempre diminui o sofrimento após algum aumento inicial do desconforto. EMDR é uma forma de terapia de exposição que envolve seguir um dedo em movimento enquanto se faz a exposição em fantasia. Interromper alguns comportamentos rituais, como a lavagem excessiva para sentir-se limpo após uma agressão sexual, também ajuda.

A terapia medicamentosa é eficaz, particularmente com ISRS ( Transtornos depressivos : ISRS). Prazosina parece útil para reduzir os pesadelos. Estabilizadores de humor e antipsicóticos atípicos são prescritos às vezes, mas a fundamentação para a sua utilização é escassa.

Como a ansiedade muitas vezes é intensa, a terapia de apoio tem papel importante. Os terapeutas devem ser abertamente empáticos e complacentes, conhecendo e reconhecendo a dor mental do paciente e a realidade dos eventos traumáticos. Os terapeutas devem também encorajar os pacientes a encarar as memórias por meio da exposição com dessensibilização e ensinar técnicas de controle de ansiedade. Para a culpa do sobrevivente, pode ser útil psicoterapia que ajude os pacientes a entenderem e modificarem sua autocrítica e suas atitudes punitivas.

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