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Transtornos fóbicos

Glauco Diniz Duarte

De acordo com o psiquiatra Glauco Diniz Duarte, consistem em medos persistentes, irracionais e intensos (fobias) de situações, circunstâncias ou objetos. Os medos provocam ansiedade e esquiva. Os transtornos fóbicos são classificados como gerais (agorafobia e fobia social) ou específicos. As causas das fobias são desconhecidas. Os transtornos fóbicos são diagnosticados com base na história. O tratamento para agorafobia e fobia social é medicamentoso, psicoterápico (p. ex., terapia de exposição, terapia cognitivo-comportamental) ou ambos. Algumas fobias, incluindo fobias específicas, são tratadas principalmente com terapia de exposição.

Sinais e sintomas
Glauco diz que os sintomas dependem do tipo de transtorno fóbico, que são classificados como gerais (agorafobia e fobia social) ou específicos.

Agorafobia
Glauco explica que é o medo e a ansiedade antecipatória acerca de ficar aprisionado em situações ou lugares sem uma maneira de escapar facilmente e sem ajuda caso ansiedade intensa ocorra. As situações são evitadas ou podem ser enfrentadas, mas com ansiedade substancial. A agorafobia pode acontecer isoladamente ou como parte do transtorno de pânico.

A agorafobia sem transtorno de pânico afeta cerca de 4% das mulheres e 2% dos homens durante qualquer período de 12 meses. O pico da idade de início é no começo da terceira década de vida; o surgimento após os 40 anos é raro.

Exemplos comuns de situações ou lugares que geram medo e ansiedade incluem ficar em uma fila no banco ou em um supermercado, sentar no meio de uma longa fila no teatro ou na sala de aula e usar transporte público, como ônibus ou aviões. Algumas pessoas desenvolvem agorafobia após ataque de pânico em situação agorafóbica típica. Outros simplesmente se sentem desconfortáveis em tais situações e podem nunca, ou apenas mais tarde, ter ataques de pânico nelas. A agorafobia muitas vezes interfere no funcionamento e, se for grave o suficiente, pode fazer com que a pessoa fique fechada em casa.

Fobia social (transtorno de ansiedade social):
Segundo Glauco, consiste em medo e ansiedade de se expor a certas situações sociais ou de desempenho. Tais situações são evitadas ou enfrentadas com ansiedade substancial. As pessoas com fobia social reconhecem que seu medo é irracional e excessivo.

A fobia social afeta cerca de 9% das mulheres e 7% dos homens durante período de 12 meses, mas a prevalência ao longo da vida pode ser de pelo menos 13%. Os homens têm mais chance do que as mulheres de ter a forma mais grave de ansiedade social, o transtorno de personalidade esquiva ( Transtorno de personalidade esquiva).

O medo e a ansiedade em pessoas com fobia social frequentemente centram-se em ficar envergonhado ou humilhado caso não correspondam às expectativas. Muitas vezes, a preocupação é que a ansiedade torne-se aparente por meio de sudorese, rubor, vômitos ou tremores (às vezes expresso como voz trêmula) ou que a capacidade de manter a linha de raciocínio ou de achar palavras para se expressar seja perdida. Em geral, a mesma atividade realizada sozinha não produz ansiedade. As situações em que a fobia social é comum incluem falar em público, atuar em uma performance teatral ou tocar um instrumento musical. Outras situações potenciais incluem comer com outras pessoas, assinar o nome em frente a observadores ou usar banheiros públicos.

Um tipo mais generalizado de fobia social produz ansiedade em uma ampla variedade de situações sociais.
Fobias específicas:

Glauco diz que uma fobia específica consiste em medo e ansiedade diante de situação ou objeto em particular (ver Algumas fobias comuns*). A situação ou o objeto é geralmente evitado quando possível; mas, caso a exposição ocorra, a ansiedade se desenvolve rápido. A ansiedade pode se intensificar até o nível de ataque de pânico. As pessoas com fobia específica normalmente reconhecem que seu medo é irracional e excessivo.

As fobias específicas são os transtornos de ansiedade mais comuns. Entre os mais frequentes estão medo de animais (zoofobia), de altura (acrofobia) e de tempestades (astrafobia ou brontofobia). As fobias específicas afetam cerca de 13% das mulheres e 4% dos homens em 12 meses. Algumas causam poucos inconvenientes, por exemplo, medo de cobras (ofidiofobia) em um morador da cidade, a menos que ele seja solicitado a ir a uma área em que cobras são encontradas. Entretanto, outras fobias interferem gravemente no funcionamento, por exemplo, medo de lugares fechados (claustrofobia), tais como elevadores, em pessoa que precisa trabalhar em andar alto de um arranha-céu. Fobias de sangue (hemofobia), injeções (tripanofobia), agulhas e outros objetos cortantes (belonofobia) ou ferimentos (traumatofobia) ocorrem em algum grau em pelo menos 5% da população. As pessoas com fobia de sangue, agulhas ou ferimentos, diferente daquelas com outras fobias ou transtornos de ansiedade, podem realmente desmaiar em razão de reflexo vasovagal excessivo que produz bradicardia e hipotensão ortostática.

Diagnóstico
O diagnóstico é clínico e baseia-se nos critérios do DSM-IV-TR.

Prognóstico
Se não for tratada, a agorafobia geralmente flutua em gravidade. Ela pode desaparecer sem tratamento formal, possivelmente porque algumas pessoas afetadas conduzem sua própria forma de terapia de exposição. Todavia, se a agorafobia interfere no funcionamento, o tratamento é necessário.
A fobia social é quase sempre crônica e o tratamento é necessário.

O prognóstico para as fobias específicas é mais variável quando elas não são tratadas, pois pode ser fácil evitar a situação ou o objeto que causa medo e ansiedade.

Tratamento
• Terapia de exposição
• Para a agorafobia e a fobia social, frequentemente, terapia cognitivo-comportamental
• Algumas vezes, uso limitado de benzodiazepínicos e betabloqueadores

Como muitos transtornos fóbicos envolvem esquiva, a terapia de exposição, uma forma de psicoterapia, é o tratamento de escolha. Com estrutura e suporte de um profissional que prescreve tarefas de exposição, os pacientes procuram, confrontam e mantêm-se em contato com o que temem e evitam até que a ansiedade gradualmente diminua por processo chamado habituação. A terapia de exposição ajuda mais de 90% daqueles que a realizam com afinco, sendo quase sempre o único tratamento necessário para fobias específicas. A terapia cognitivo-comportamental é eficaz para agorafobia e fobia social. A terapia cognitivo-comportamental envolve ensinar o pacientes a reconhecerem e controlarem seus pensamentos distorcidos e suas crenças falsas, assim como instruí-los na terapia de exposição. Por exemplo, pacientes que descrevem aceleração da frequência cardíaca ou falta de ar em certas situações ou lugares e temem ter ataque cardíaco, são ensinados que suas preocupações são infundadas, sendo ensinados a responder, ao contrário, com respiração lenta e controlada ou outros métodos que promovam relaxamento.

Terapia de curtíssimo prazo com benzodiazepínicos (p. ex., lorazepam 0,5 a 1 mg VO) ou betabloqueador (propranolol é geralmente preferido – 10 a 40 mg VO), idealmente cerca de 1 a 2 h antes da exposição, é ocasionalmente útil quando a exposição a um objeto ou a uma situação não pode ser evitada (p. ex., quando uma pessoa com fobia de voar tem que voar sem aviso prévio) ou quando a terapia cognitivo-comportamental não é aceita ou não teve sucesso.

Muitas pessoas com agorafobia também têm transtorno de pânico e muitas delas se beneficiam do tratamento medicamentoso com ISRS. ISRS e benzodiazepínicos são eficazes na fobia social, mas ISRS são provavelmente preferíveis na maioria dos casos, pois, diferente dos benzodiazepínicos, eles provavelmente não interferem na terapia cognitivo-comportamental. Os betabloqueadores são úteis para fobias relacionadas ao desempenho em público.

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