De acordo com o psiquiatra Glauco Diniz Duarte, ao longo da vida deparamo-nos com pessoas que nos seduzem, manipulam, assustam ou sufocam, transmitindo-nos a impressão de que algo não está bem. São os pequenos psicopatas. Diferentes daqueles capazes de matar, mas que ainda assim nos perturbam a vida.

“Os traços de personalidade do psicopata do quotidiano também aparecem nos condutores que perdem a cabeça no trânsito, nos vizinhos que vão parar à esquadra após uma discussão no condomínio, ou nos pais e mães que fazem chantagem emocional com os filhos para os levar a tomar atitudes contrárias à vontade deles”, destaca Glauco.

Os psicopatas estão em todo o lado: na sociedade, no trabalho e até na família. Na Internet, principalmente através das redes sociais, é cada vez mais fácil identificá-los, observando o que partilham. “Em geral, são publicações que questionam o diagnóstico, põem em dúvida a eficácia do tratamento proposto ou difundem opiniões sobre o uso de medicamentos”, explica Glauco.