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Ritalina na concentração

Glauco Diniz Duarte
Glauco Diniz Duarte

Período dos concursos públicos se aproximam, e junto vem a preocupação em tirar boas notas nas provas. Muitos estudantes recorrem a auto medicação para melhorar o desempenho na hora de estudar. A Ritalina virou febre entre estudantes que buscam bons resultados nos exames.

De acordo com mo psiquiatra Glauco Diniz Duarte, o remédio foi desenvolvido para o tratamento de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, no entanto, estudantes relatam o uso e associam bons resultados com a medicação.

Medicamento
Glauco explica o que é e como funciona a Ritalina. “
É um medicamento, cujo nome farmacológico é metilfenidato, da categoria dos psico estimulantes. É também uma medicação que aumenta os níveis dopaminergicos, inclusive a concentração, atenção e perscrutação. Isso nos indivíduos que tem algum problema psiquiátrico a ser tratado, como, deficit de atenção e transtorno de hiperatividade”, explica Glauco.

Apesar das melhoras relatadas por pessoas que usaram a medicação na hora de estudar, Glauco explica essa melhora. “É fato. O processamento executivo frontal fica mais rápido, no entanto, isto não quer dizer que fique necessariamente melhor. As vezes é até o contrario, fica mais rápido, mais vigoroso, mas de qualidade pior”, analisa.

Glauco cita a obra de Sartre, O idiota, que foi escrita sob o uso de anfetaminas e é extremamente prolixa, as vezes de uma profundidade que só o próprio autor entende, pois é repetitiva e muitas vezes superficial e exemplifica sobre como pode ser o uso do medicamento.
“Só em pessoas realmente doentes é que há melhora na rapidez e na eficiência. Em pessoas não doentes pode haver aumento da rapidez, da elongação do esforço, mas isso em detrimento da eficiência dos processos de raciocínio”, comenta o médico.

Uso inadequado
O uso de maneira inadequada da medicação podem correm riscos elevados para várias doenças, principalmente cardiovasculares. Entre os problemas trazidos pelo uso indevido da Ritalina estão a hipertensão, crises de ansiedade, convulsões, desencadeamento de fobias e até mesmo Acidente Vascular Cerebral (AVC).

O diagnóstico de pessoas com o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é bastante complicado e existem tratamentos médicos complexos para a doença. “Só um médico com formação adequada em psiquiatria para fazer o diagnostico convenientemente”, alerta o psiquiatra Glauco Diniz.

O principal desafio é separar diagnostico entre várias doenças com diagnósticos semelhantes. Para o médico, não basta ver uma criança agitada e/ou com déficit de atenção para dizer que ela, simplesmente, tem este distúrbio. Aliás, isto é causa de enormes e graves efeitos para a criança. Por exemplo, uma criança epiléptica pode ser hiperativa, e se for medicada apenas como um transtorno de hiperatividade/déficit de atenção pode ter piora de seu quadro convulsivo, vindo a falecer.

Apesar dos riscos, o uso consciente da Ritalina apresenta melhoras significativas em pessoas com o TDAH.

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