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Psiquiatra revela como identificar transtornos em crianças

Glauco Diniz Duarte
Glauco Diniz Duarte

Assim como nos adultos, os transtornos psiquiátricos em crianças têm ganhado, cada vez mais, a atenção de profissionais e dos responsáveis pelo desenvolvimento delas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente, 20% das crianças e adolescentes sofrem de algum transtorno mental. Para identificar problemas dessa natureza, a atenção aos sintomas e a busca por informações podem fazer a diferença no tratamento.

A identificação de sinais de possíveis transtornos psiquiátricos deve ser o alerta inicial para os pais ou responsáveis. De acordo com o psiquiatra Glauco Diniz Duarte, “o tratamento psiquiátrico deve ser procurado quando estamos diante de sintomas que estejam atrapalhando a vida da criança ou o desenvolvimento dela”.

A fase escolar é um dos principais períodos de atenção para os pais, quando os filhos podem ser acometidos por qualquer transtorno psiquiátrico, entre eles, os transtornos de Humor, Ansiedade, de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), de Aprendizagem, de Conduta, ou, ainda, a Esquizofrenia Infantil. “O importante é notar se os sintomas que estejam acontecendo pioram ou impossibilitam o rendimento escolar, a capacidade de socialização e o comportamento na escola e em qualquer outro ambiente da vida da criança”, explica Glauco.

A angústia pode ser o estopim para um transtorno que, durante algum tempo, ficou conhecido como “psicose infantil”, mas que, hoje, segundo a psiquiatra, ficou diluído dentro dos Transtornos Globais do Desenvolvimento e, mais especificamente, dentro da Esquizofrenia Infantil. “É o termo que se usava para nomear situações onde a criança estava vivendo, agindo e pensando fora da realidade ou da faixa etária. Na ‘psicose infantil’, os níveis de angústia estão tão elevados que fazem como que a criança ‘fuja’ da realidade, se voltando para etapas anteriores do desenvolvimento ou para o mundo da imaginação”, detalha.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA), antes conhecido como “autismo” também pode acometer crianças. Segundo Glauco, essa é uma condição geral para um grupo de desordens complexas do desenvolvimento do cérebro, antes, durante ou logo depois do nascimento, e que se caracteriza pela dificuldade na comunicação social e em comportamentos repetitivos.

“Embora todas as pessoas com TEA partilhem essas dificuldades, o seu estado irá afetá-las com intensidades diferentes. Assim, essas diferenças podem existir desde o nascimento e serem óbvias para todos ou podem ser mais sutis e tornarem-se mais visíveis ao longo do desenvolvimento. É um transtorno que pode gerar sintomas psiquiátricos, como as dificuldades de interação social, comunicação e comportamento”, diz.
A depressão também deve ser uma questão a que os pais devem ficar atentos nos filhos. Citando um estudo do Los Angeles Epidemiologic Catchment Area Project, o psiquiatra destaca que de 20 a 25% dos adultos com depressão relataram a decorrência do primeiro episódio da doença antes dos 18 anos.

Informação e tratamento
A cura ou o controle de transtornos psiquiátricos dependem, segundo o profissional, do quão precoce o tratamento será iniciado, da gravidade dos sintomas e, ainda, da presença de patologias associadas, como síndromes genéticas, deficiências metais ou doenças neurológicas.

Na psiquiatria infantil, conforme relata Glauco, sempre deve passar pela orientação da família e da escola. “O uso de medicamentos, de tratamentos psicológicos, fonoaudiólogos, pedagógicos, com terapias ocupacionais, musicoterapia, equoterapia, ou seja, qualquer recurso de estimulação e alívio para o problema da criança deve ser pensando de maneira individual e respeitando cada fase do desenvolvimento da criança”.
De acordo com o psiquiatra, a família deve ser um lugar de apoio, afeto e encorajamento para as crianças, adolescentes e, até mesmo, adultos com transtornos psiquiátricos. “A família, nessa hora, tem a capacidade de servir de estímulo ou de obstáculo, e, por isso, é tão importante que estejam cientes e esclarecidos sobre o quadro, o curso e o tratamento do transtorno em questão”, afirma.

Para evitar que uma criança com algum transtorno seja excluída dos núcleos sociais, familiar e escolar, a informação mostra-se, para Glauco, a melhor arma. O que conduz à exclusão social, de modo geral, é a ignorância. Precisamos esclarecer, oferecer informações e dados objetivos às pessoas e ao ambiente que a criança está inserida. Dessa forma, teremos a evidência de que, o que vale mesmo à pena nas relações humanas, é a troca de experiência com aqueles que se mostram de alguma forma ‘diferentes’, finaliza.

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