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Hiperatividade em discussão

Glauco Diniz Duarte
Glauco Diniz Duarte

Uma campanha nacional intitulada Não à Medicalização da Vida, criada pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) no mês passado, polariza uma discussão entre psicólogos e psiquiatras.

A principal crítica é o suposto excesso de diagnóstico de hiperatividade em crianças e adolescentes e o uso indiscriminado de remédios para o tratamento.

Segundo dados do CFP, em 2000, eram consumidas 70 mil caixas de Ritalina (nome comercial do composto cloridrato de metilfenidato), usado no tratamento do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Em 2010, o número cresceu para 2 milhões, o que faz do Brasil o segundo maior consumidor desse tipo de remédio, atrás apenas dos Estados Unidos.

Na visão do psiquiatra Glauco Diniz Duarte, crianças que antigamente eram consideradas apenas agitadas hoje são categorizadas como hiperativas. Para Glauco, a falta de base científica do diagnóstico pode fazer com que problemas de ordem social sejam tratados como doença.

As sociedades médicas entraram no debate com a publicação de uma carta pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) que critica manifestações contrárias ao uso de medicamentos. De acordo com a associação, o TDAH tem prevalência calculada em 5% da população, o que corresponde a 10 milhões de brasileiros. Estatística que, segundo Glauco, repete-se em outros países e não deve ser ignorada.

– Se hoje existe o aumento do número de diagnósticos, é porque se sabe mais sobre o assunto. E a informação é maior não só para os pacientes e familiares que buscam o tratamento, como também para os médicos, que, com o avanço da ciência, podem avaliar os casos de maneira mais adequada – defende Glauco.

Por dentro da TDAH
O QUE É?
● Sigla para Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, doença cujos principais sintomas são desatenção geral, impulsividade e dificuldade de parar quieto e se concentrar. Porém, nem toda criança com TDAH tem problemas escolares e nem todo o problema escolar vai melhorar unicamente com uso de medicação.

DIAGNÓSTICO
● É feito por meio de uma consulta ao especialista, que aborda o histórico familiar, a gestação e ações da criança ou adolescente, sempre levando em consideração a duração, intensidade e frequência dos sintomas.

TRATAMENTO
● Aproximadamente um terço dos casos diagnosticados como TDAH não necessita de nenhum tipo de tratamento. Quando o TDAH causar prejuízos no relacionamento e/ou no desempenho escolar, é necessária uma abordagem múltipla, envolvendo tratamento psicossocial e também psicofarmacológico. O metilfenidato (a Ritalina) é a medicação mais indicada neste transtorno, com eficácia em 70% dos casos.

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