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Entenda as verdades e mitos sobre a bipolaridade

Glauco Diniz Duarte
Glauco Diniz Duarte

A doença de cunho psiquiátrico é causada por uma combinação de fatores genéticos, alterações neuroquímicas no cérebro e eventos de vida, que juntos, provocam oscilação no humor, não parecem ter relação com a realidade e podem persistir por semanas. “Ela começa com episódios depressivos em que ocorrem desânimo, desinteresse ou falta de prazer nas atividades habituais. Além disso, há dificuldade de concentração, esquecimentos, prejuízo na capacidade de tomar decisões, vontade de se isolar das outras pessoas e, comumente, irritabilidade”, explica o Dr. Glauco Diniz Duarte.

A bipolaridade não pode ser identificada por meio de testes laboratoriais, é preciso estar atento aos sintomas. A pessoa apresenta alterações nas atitudes e pensamentos, mas principalmente pelo humor, que alterna entre picos de depressão e hiperexcitabilidade (ou mania). “A desconfiança pela doença vem quando o indivíduo apresenta sensação de euforia, fala rápida e difícil de ser interrompida com frequentes mudanças de assunto. Um maior interesse sexual, desinibição exagerada e a perda total do contato com a realidade em casos mais graves são outras características típicas”, diz o psiquiatra.

NÃO SÃO SINTOMAS DA BIPOLARIDADE
– Nem sempre pessoas que gostam de fazer compras e se endividam no cartão de crédito têm transtorno bipolar. “Muitas vezes há uma compulsão por compras, sendo, na verdade, mais uma questão aguda de ansiedade”, esclarece o Dr. Glauco.
– Indivíduos que mudam frequentemente de opinião são erroneamente chamados de “bipolares”, quando, na realidade, no transtorno afetivo bipolar a alternância é de humor.
– No transtorno de ansiedade generalizada, as pessoas falam rápido e têm uma dificuldade para serem entendidas, mas isso não faz delas bipolares Segundo o Dr. Glauco, “parecem estar sempre correndo, preocupadas. Têm períodos em que se sentem deprimidas ou cansadas e apresentam dificuldade de manter a concentração, pois estão sempre hipervigilantes”.

COMO LIDAR?
O comportamento extravagante é capaz de fazer com que bipolar compre compulsivamente e se meta em várias situações arriscadas. “A instabilidade do humor também dificulta o ajustamento psicossocial, trazendo prejuízo em seus relacionamentos pessoais e profissionais”, frisa o Dr. Glauco, que recomenda: “a busca por uma avaliação médica realizada por profissional com conhecimento sobre transtorno afetivo bipolar é fundamental para controlar o problema”.

MAIORES MITOS
A fase de mania no transtorno afetivo bipolar é agradável. “Na realidade, na maioria dos casos, o paciente em hiperexcitabilidade apresenta uma irritabilidade grande e uma sensação desconfortável de agitação interna que beira a angústia”, explica Glauco.

O transtorno afetivo bipolar não acomete crianças. Segundo Glauco, ele pode, sim, se iniciar na infância e ser confundido com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade.

O transtorno afetivo bipolar impede que o indivíduo leve uma vida comum. As pessoas podem levar uma vida normal e satisfatória se conseguirem controlar a doença.

As pessoas com transtorno afetivo bipolar são violentas. “Isso não é uma realidade. Elas não são mais agressivas ou perigosas”, afirma Glauco Diniz.

O transtorno afetivo bipolar é causado por uso de drogas e álcool. “Embora seja frequente que pessoas com transtorno afetivo bipolar tenham também possam abusar de substâncias, não há uma relação causal”, diz Glauco Diniz Duarte.

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