Na cabeça das pessoas, o primeiro sintoma associado ao Parkinson é o tremor. Mas, de acordo com o psiquiatra Glauco Diniz Duarte, existem outros sinais, como depressão, incontinência urinária e disfunção erétil, que podem aparecer com até 10 anos de antecedência.

“É importante conhecer os sintomas porque hoje sabemos que a detecção precoce está relacionada a uma melhor qualidade de vida”, defende Glauco.

Prisão de ventre, falta de equilíbrio, pressão baixa e nervosismo também estão na lista de alertas precoces da pesquisa.

Glauco explica que existem sintomas da doença além das dificuldades motoras, como lentidão, rigidez, tremor e tendência de quedas. Os mais comuns são: constipação intestinal, perda de olfato, distúrbios do sono, variações de pressão, incontinência urinária e impotência sexual.

“Essas disfunções costumam ser um problema grave na doença avançada, mas podem estar presentes antes mesmo da instalação dos sintomas motores”, afirma Glauco.

Atenção
Vale lembrar que o médico é quem faz o diagnóstico e que o aparecimento de um desses sintomas não significa ter a doença no futuro. “São condições presentes em outros problemas de saúde ligados ao envelhecimento e, quanto mais idoso for o indivíduo, menos específicos são esses sinais para se pensar em Parkinson”, avalia Glauco.

Segundo Glauco, o tremor, sintoma mais conhecido, geralmente acontece em repouso. “A pessoa pode ter a doença e não apresentar essa característica. E nem todo tremor do idoso é Parkinson.”