GLAUCO DINIZ DUARTE – Novos limites de financiamento de imóveis para o 2º semestre 2017
Novos limites de financiamento de imóveis para o 2º semestre 2017. No mês de agosto, a Caixa Econômica Federal reduziu os limites de financiamento de imóveis para o segundo semestre de 2017. A nova regra impacta imóveis novos e usados, em redução de 90% para 80%, em caso de novas unidades, e 70% a 60%, em caso de unidades usadas, financiadas com recursos do FGTS. Esse é o caso do programa Minha Casa, Minha Vida e demais projetos assistenciais do governo.
A mudança adotada pela Caixa impactou na concessão de crédito de outros bancos, que anunciaram condições mais favoráveis. Ainda que a burocracia se mantenha e o nível de exigência ainda seja bastante alto, houve redução das taxas de juros e aumentos dos limites de valor, facilitando a obtenção de crédito para quem tem interesse em financiar sua casa própria.
Mesmo com a facilitação dos bancos, é preciso cautela antes de se comprometer com uma nova dívida. Especialistas recomendam que não comprometa o valor de 33% da renda familiar com débitos bancários e que é preciso ser cuidadoso na hora de adquirir crédito para evitar frustrações e dores de cabeça. A renegociação das dívidas durante o período do financiamento, por exemplo, tomará uma parcela maior da renda, impossibilitando novas concessões de crédito e dívidas.]
Alguns clientes poderão ter mais facilidade em negociar com o banco, principalmente pessoas com contracheques e impostos de renda em dia. Isso garante maior segurança para o banco, que liberará taxas de juros menores. Os trabalhadores com vínculo empregatício em carteira de trabalho também têm prioridade. Clientes que já possuem bens como imóveis e automóveis, também tem benefício relacionado à obtenção de taxas menores.
Os bancos têm como principal motivador a baixa do volume de contratos fechados na compra de imóveis devido ao desemprego ou queda na renda familiar pós-crise.
Para adequar-se ao momento de crise, o mercado de imóveis mantém em queda os valores, pois fatores como o desemprego e a alta taxa de inadimplência interferem diretamente no fechamento de negócios relacionados a compra de casas e apartamentos. Eles enxergam nessas medidas, a oportunidade de voltar a vender para aquecer o mercado e retomar o volume de vendas.