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Amnésia dissociativa

Glauco Diniz Duarte

O psiquiatra Glauco Diniz Duarte diz que e uma incapacidade de recordar importantes informações pessoais que é muito extensa para ser explicada pelo esquecimento normal. O diagnóstico se baseia na história após outras causas serem descartadas. O tratamento é psicoterápico, algumas vezes combinado com hipnose ou entrevistas facilitadas por medicamentos.

A informação perdida normalmente faria parte da consciência que poderia ser descrita como memória autobiográfica – isto é, a história de vida da pessoa: quem ela é; o que faz; aonde foi; com quem falou; o que fez, disse, pensou, experimentou e sentiu. Embora a informação esquecida possa estar inacessível para a consciência, algumas vezes, continua a influenciar o comportamento.

Provavelmente,destaca Glauco, a amnésia dissociativa é subdetectada. A prevalência apesar de não bem estabelecida, foi estimada em 2 a 6% na população geral. A amnésia dissociativa é mais comumente diagnosticada em adultos jovens. A amnésia parece ser causada por experiências traumáticas ou estressantes enfrentadas ou presenciadas (p. ex., abuso físico ou sexual, estupro, combate, abandono durante desastres naturais, morte de um ente querido, problemas financeiros) ou por conflitos internos intensos (p. ex., tumultos sobre impulsos relacionados a culpa, dificuldades interpessoais que aparentemente não podem ser resolvidas, comportamentos criminosos).

Sinais e sintomas
Glauco diz que o principal sintoma é a perda de memória, geralmente, de informações a respeito de eventos traumáticos ou estressantes ou de períodos inteiros da vida do paciente. Caracteristicamente, os pacientes experimentam um ou mais episódios nos quais esquecem alguns ou todos os eventos ocorridos em certo período. Tais períodos, ou lacunas na memória, podem representar apenas poucas horas ou compreender anos. Com frequência, o período de tempo pode ser claramente demarcado.

Os pacientes avaliados logo após ficarem amnésicos podem parecer confusos. Alguns estão muito perturbados; outros estão indiferentes. Alguns, especialmente se a amnésia for do passado remoto, podem até não estar conscientes dela e, caso se apresentem para ajuda psiquiátrica, a queixa exibida é muitas vezes diferente.

Diagnóstico
• Exame médico e psiquiátrico
O diagnóstico requer exame médico e psiquiátrico. A avaliação inicial deve incluir RM para descartar causas estruturais, EEG para descartar um distúrbio convulsivo e exames de sangue e urina para descartar causas tóxicas, como o uso de drogas ilícitas. Testes psicológicos podem ajudar a caracterizar melhor a natureza das experiências dissociativas.

Prognóstico
Muitos pacientes recuperam suas memórias perdidas e a amnésia se resolve. Entretanto, alguns nunca são capazes de reconstruir seu passado esquecido. O prognóstico é determinado principalmente pelas circunstâncias de vida do paciente, em particular por estresses e conflitos associados à amnésia e pelo ajustamento mental global do paciente.

Tratamento
• Para recuperar a memória, um ambiente que forneça apoio e, algumas vezes, hipnose ou um estado hipnótico induzido por droga
• Psicoterapia para lidar com questões associadas às memórias recuperadas

Se a perda da memória ocorrer por período muito curto, o tratamento de suporte é geralmente adequado, sobretudo, se os pacientes não tiverem necessidade aparente de recuperar a memória de algum evento doloroso.

O tratamento para perda de memória mais grave começa com a criação de um ambiente seguro e que ofereça suporte. Essa medida isolada resulta quase sempre em recuperação gradual das memórias esquecidas. Quando isso não acontece ou quando a necessidade de recuperar a memória é urgente, questionar os pacientes em hipnose ou, raramente, em estado semi-hipnótico induzido por droga (barbitúrico ou benzodiazepínico) pode ter sucesso. Tais estratégias devem ser utilizadas delicadamente, pois as circunstâncias traumáticas que estimularam a perda de memória provavelmente serão recuperadas e podem ser muito sofridas. O entrevistador também precisa ser cuidadoso ao elaborar as questões para não sugestionar a existência de um evento e correr o risco de criar uma falsa memória. A precisão de memórias recuperadas com essas estratégias só pode ser determinada com corroboração externa. Entretanto, independente do grau de precisão histórica, preencher essa lacuna, o máximo possível, com frequência é útil terapeuticamente na restauração da continuidade da identidade e da noção do eu do paciente, além de criar uma narrativa coerente. Uma vez que a amnésia for preenchida, o tratamento ajuda com o seguinte:
• Dar sentido ao trauma ou conflito subjacente
• Resolver problemas associados ao episódio amnésico
• Ajudar o paciente a seguir em frente com sua vida

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