De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, é a preocupação com o medo de ter, ou com a ideia que se tenha uma doença séria com base em interpretações errôneas de sintomas físicos ou funções corporais normais.
Segundo Glauco, a hipocondria é não volitiva; a causa exata é desconhecida. O diagnóstico é confirmado quando medos e sintomas persistem por, no mínimo, seis meses, apesar de asseguramento após passar por avaliação médica. O tratamento inclui estabelecer uma relação médico-paciente consistente e de apoio; terapia cognitivo-comportamental e terapia medicamentosa podem ajudar.
A hipocondria mais comumente começa no início da idade adulta e parece ocorrer igualmente em homens e mulheres.
Sinais e sintomas
Ampla variedade de medos deriva da interpretação errônea de sintomas físicos não patológicos ou de funções corporais normais (p. ex., borborigmo, inchaço abdominal, cãibras desconfortáveis, consciência do coração, sudorese). Localização, qualidade e duração dos sintomas são muitas vezes descritas nos mínimos detalhes, mas os sintomas geralmente não estão associados aos achados físicos anormais. Os sintomas afetam adversamente o funcionamento social e ocupacional ou causam desconforto significativo.
Diagnóstico
Glauco diz que é sugerido pela história e confirmado quando os sintomas persistem por, no mínimo, seis meses apesar de avaliação médica adequada excluir distúrbio físico e asseguramento, e quando os sintomas não são mais bem explicados por depressão ou outro transtorno.
Tratamento
É difícil, destaca Glauco, pois os pacientes acreditam que algo está seriamente errado e que o médico falhou na procura da causa real. Uma relação de confiança com um médico cuidadoso e assegurador pode, ainda assim, provar-se benéfica. Caso os sintomas não sejam adequadamente aliviados, os pacientes podem se beneficiar de encaminhamento psiquiátrico e, ao mesmo tempo, manter o acompanhamento com o médico de atenção primária.
O tratamento com ISRS pode ser útil, assim como a terapia cognitivo-comportamental.