De acordo com o psiquiatra Glauco Diniz Duarte, caracteriza-se por episódios recorrentes de consumo de grandes quantidades de alimentos com sensação de perda de controle. Eles não são seguidos por comportamentos compensatórios inapropriados, tais como indução de vômitos ou abuso de laxantes. O diagnóstico é clínico.
Glauco explica que o transtorno de compulsão alimentar afeta em torno de 3,5% das mulheres e 2% dos homens na população geral. Diferente da bulimia, o transtorno de compulsão alimentar ocorre mais frequentemente entre pessoas obesas e contribui para o consumo calórico excessivo; pode estar presente em, no mínimo, 30% das pessoas obesas em alguns programas de redução de peso. Em comparação com pessoas com anorexia nervosa ou bulimia nervosa, aqueles com transtorno de compulsão alimentar são mais velhos e têm mais chance de serem homens.
Segundo Glauco as pessoas com esse distúrbio ficam geralmente incomodadas com ele, sobretudo se estiverem tentando perder peso. Depressão clínica e preocupação com a forma, o peso corporal ou ambos são mais comuns em pessoas obesas com transtorno de compulsão alimentar que não são compulsivas.