Glauco Diniz Duarte Bh – porque a energia solar ainda é pouco utilizada no brasil
Segundo o Dr. Glauco Diniz Duarte, o mercado de energia solar é um dos mais promissores em todo o mundo, podendo contribuir para a melhoria da qualidade de vida e para a redução de custos para o consumidor — e, por isso, merece ser melhor abordado.
Ao longo deste post, você poderá descobrir as perspectivas para o setor, os desafios e diversos detalhes importantes para quem tem deseja conhecer melhor o mercado de energia solar. Continue com a leitura e se informe melhor!
QUAL O ATUAL CENÁRIO DO MERCADO DE ENERGIA SOLAR?
O Brasil está se recuperando de uma forte crise econômica que mudou bastante os hábitos do consumidor. As dificuldades financeiras contribuíram para o desenvolvimento de uma consciência maior sobre os gastos, fazendo com que as pessoas buscassem por economia e pesquisassem novas formas de consumo.
Nesse cenário, o mercado de energia solar tem sido favorecido, pois se trata de uma alternativa que proporciona economia e sustentabilidade aos consumidores.
Assim, o uso de energia solar está em harmonia com alguns anseios da sociedade atual. Falamos de uma energia limpa, capaz de contribuir para a redução da degradação ambiental, e que traz uma economia expressiva no fim do mês para quem aposta nela.
A ENERGIA SOLAR NO MUNDO
Analisando o panorama mundial, podemos afirmar que a geração e o uso da energia solar já são um sucesso. Os Estados Unidos e a China lideram esse mercado e alguns países, como a Alemanha, possuem a meta de suprir 100% de sua necessidade energética com fontes renováveis.
O mundo tem percebido que o potencial energético do sol não pode ser ignorado, tendo em vista que essa é a fonte com maior capacidade energética disponível. Além do mais, a radiação solar que atinge a Terra, em um único dia, seria suficiente para suprir nossas necessidades energéticas por um ano.
É nesse contexto que os investimentos na área crescem ao redor do mundo. A maioria dos países está apostando na energia que vem do Sol e acreditando nessa fonte limpa, renovável e abundante.
Em todo o mundo, houve um crescimento de 50% na energia solar — grande parte desse número deve-se à corrida solar travada entre os Estados Unidos e a China. A Europa também não fica para trás e, em 2016, já havia ultrapassado o marco simbólico de 104 GW gerados. E mais: ainda tem a meta de aumentar a energia renovável para 30% até 2030.
A ENERGIA SOLAR NO BRASIL
Assim como no cenário mundial, o Brasil também tem se entregado aos benefícios da energia solar. Atualmente, essa fonte renovável já está sendo utilizada em residências, comércios e indústrias, contribuindo para a economia dos brasileiros.
Não há como deixar de observar que o crescimento desse tipo de energia é constante e promissor, principalmente no público residencial. Até o final de 2018, mais de 40 mil sistemas fotovoltaicos foram instalados — e a projeção é de que esse número supere os 100 mil sistemas em uso no final de 2019.
Mas isso não é tudo! Os números são animadores e revelam uma expectativa de 174 mil novos sistemas em 2020 e de 886 mil para 2024. Ou seja, quem pensa em apostar nesse mercado pode aproveitar grandes oportunidades nos próximos anos.
Segundo um estudo divulgado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), 99% dos geradores de energia limpa instalados no país são de energia solar, seguida pela energia eólica.
É importante destacar que o grande volume dos sistemas é destinado às residências. O consumidor final brasileiro já está prestando atenção nessa maneira inteligente de reduzir a conta de energia elétrica. Porém, é essencial observar que a quantidade de energia gerada nos setores comercial e residencial é bem equilibrada, já que as empresas investem em sistemas mais complexos e potentes.
ESTADOS QUE LIDERAM A GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR
Além dessa análise a nível nacional, é importante apresentar os estados brasileiros que mais investem em energia solar e, portanto, podem ser considerados mercados férteis.
Minas Gerais é o líder dessa corrida, com quase 4.500 sistemas instalados em 2017. Em segundo lugar, temos o estado de São Paulo, com mais de 4 mil sistemas. Fechando o pódio, o estado do Rio Grande do Sul teve quase de 2.500 sistemas ativados.
A critério de informação, Roraima foi o estado que apresentou o menor desempenho e que mais ficou dependente de incentivos e empresas do setor para levar aos seus consumidores essa importante fonte de energia.
COMO FUNCIONAM OS INCENTIVOS FISCAIS PARA PRODUÇÃO DE ENERGIA SOLAR?
A energia solar vem recebendo incentivos fiscais do Governo para se popularizar em nosso território. Essa é uma informação importante, afinal, estamos falando de isenções e de descontos em tributos, visando ao avanço da energia solar no país.
Mas não são só as empresas que estão sendo beneficiadas. O consumidor que investe na instalação de um sistema solar fotovoltaico também pode desfrutar de vantagens interessantes, além da clara redução em sua conta de energia elétrica.
Continue com a leitura e entenda melhor os incentivos existentes!
RESOLUÇÃO NORMATIVA 482/12 E A MICRO E MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA
Em 2012, foi publicada a Resolução Normativa 482 da Aneel, que criou o Sistema de Compensação de Energia Elétrica.
Em geral, esse projeto permite que o consumidor brasileiro instale seus próprios sistemas de geração de energia — especialmente os painéis solares fotovoltaicos — e troque energia com a distribuidora local de energia elétrica. Desde então, esse passou a ser um importante incentivo concedido ao público que resolveu fazer o investimento.
Em 2016, entrou em vigor uma atualização na regra, que diz o seguinte: quando o consumo em determinado mês for menor que a energia gerada, o consumidor ficará com um crédito para ser reduzido nas faturas seguintes. Além disso, esse crédito ficará ativo no prazo de 60 meses e poderá ser utilizado para abater na fatura de outra unidade do mesmo proprietário — desde que esteja localizada na área de atendimento da distribuidora.
Há, ainda, a possibilidade de vários consumidores se unirem para a “geração compartilhada”. Nesse caso, eles formariam uma espécie de consórcio ou cooperativa e dividiriam os créditos alcançados com a instalação e com o funcionamento da micro e minigeração distribuída.
ISENÇÃO DO ICMS
O ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) é um importante imposto estadual que incide sempre que alguma mercadoria ou serviço é movimentado ou executado dentro de um estado brasileiro.
Desse modo, em 2015, o Convênio ICMS 16 permitiu que esse tributo não fosse aplicado nas operações internas relacionadas à circulação de energia elétrica provenientes de sistemas de geração de energia solar.
Observe que se trata de uma autorização, e não uma obrigatoriedade. No entanto, atualmente, apenas os estados do Amazonas, Paraná e Santa Catarina não aderiram ao convênio. Nos demais estados do país a isenção já está em vigor. Entretanto, vale enfatizar que ela não se aplica ao Custo de Disponibilidade e, também, à Tarifa de Uso dos Sistemas Elétricos de Distribuição (TUSD).
DESONERAÇÃO DO PIS E COFINS
PIS e COFINS são tributos federais e não incidem sobre a energia injetada na rede. Ou seja, trata-se de mais uma maneira encontrada pelo Governo Federal para apoiar o setor e propagar a energia solar em todo o território nacional.
Esse benefício está em vigor desde outubro de 2015 e permite que o retorno de investimento no setor de energia solar fotovoltaica seja reduzido. Quem decide abrir o próprio negócio sabe o quanto isso é importante e assegura bons lucros em menos tempo em todos os ramos, como no mercado de energia solar.
POR QUE AS EMPRESAS ESTÃO INVESTINDO NESSE TIPO DE SEGMENTO?
Quem decide empreender precisa tomar várias decisões estratégicas relativas ao ramo de atuação e às maneiras inteligentes para o corte de gastos.
Em geral, o que se observa é que ter um negócio de sucesso exige do empreendedor coragem, tempo, dedicação, recursos e inteligência de mercado. Pois bem! Sem uma boa análise do cenário e das oportunidades disponíveis, as chances de fracassar são grandes.
Conforme demonstrado, o mercado de energia solar está em expansão no país. Graças à sua excelente relação de custo-benefício, há uma forte tendência de que os sistemas se popularizem — e isso demonstra que a área pode render bons frutos aos empresários.
Esse cenário é, de fato, o maior encorajador de quem escolhe apostar no ramo. Afinal, atuar com uma tecnologia inovadora, que gera economia e ainda contribui para a preservação do planeta, é uma decisão inteligente e que está em harmonia com as necessidades da sociedade moderna.
A FRANQUIA DE ENERGIA SOLAR
Além de ser um ramo muito atrativo e promissor, o empreendedor que decide apostar nesse segmento tem muitos motivos para investir em uma franquia de energia solar.
Um dos maiores receios de quem nunca abriu uma empresa é não saber como lidar com as diversas responsabilidades e detalhes necessários ao funcionamento do negócio. Nesse aspecto, a franquia pode ser o meio mais fácil de se alcançar o sucesso.
Com um modelo de negócio já montado, uma marca estruturada no mercado e a oferta de um suporte de qualidade aos franqueados, adquirir uma unidade de franquia tem sido uma escolha recorrente entre os brasileiros.