Governador Ronaldo Caiado recebeu, no final do mês de fevereiro, ao lado do secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Adriano da Rocha Lima, representantes do fundo de investimentos Enspire Group, dos Emirados Árabes, e da empresa sul-coreana Korea Sustém Business – KSB Energy, que atua no segmento de energia fotovoltaica.
Nessa reunião com os empresários, Caiado avaliou, sob o ponto de vista técnico, o projeto para a construção de uma fábrica de placas fotovoltaicas e a instalação de uma usina fotovoltaicas em São João d’Aliança, região nordeste do estado.
No final de janeiro o governador Ronaldo Caiado e as empresas envolvidas haviam assinado um protocolo de intenções para instalação da usina.
O projeto entra agora na fase de apresentação dos documentos solicitados pelo Banco Central e pelo governo Federal. Na sequência, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente irá realizar o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), fundamental para um projeto dessa extensão.
A usina já tem uma área definida e será capaz de gerar 600 megawatts de energia solar, se tornando uma das maiores do mundo no gênero. A área foi concedida pelo estado, num acordo bilateral que exige contrapartidas da empresa multinacional.
O secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Adriano da Rocha Lima, acompanhado do CEO mundial da KSB Energy, Park Jong-Bok, e o CEO da companhia no Brasil, José Vieira, fez recentemente uma visita técnica a área no município de São João d’Aliança.
“A tecnologia coreana será um marco no desenvolvimento do Estado de Goiás”, ressalta o governador, que recebeu um estudo técnico que determina o local escolhido para a instalação da usina e da fábrica. “Há todo um trabalho feito de planimetria, mostrando que o relevo é ideal e a luminosidade é perfeita, e a avaliação da proximidade com as redes de alta tensão, com as quais o Estado nutre o país todo, além de mostrar toda a beleza da região, isso permitirá aos turistas apreciar o que eles vão mostrar em termos de tecnologia e de melhoria das condições de desenvolvimento da região.” avaliou o governador.
Adriano da Rocha Lima detalhou as próximas etapas. “Uma delas é todo o processo de licenciamento ambiental que, por mais que tenhamos celeridade e disposição para adiantar, tem um rito mínimo a ser seguido. Precisa passar pela estação chuvosa e de seca, para que tudo seja feito conforme a legislação ambiental. Há também toda uma exigência jurídica para que investimentos de fora entrem no Brasil e para a empresa, que vai fazer todas as instalações da fábrica, se estabeleça no país”, ponderou.
O secretário estima que sejam necessários mais seis meses para finalizar a fase jurídica. “É o prazo para o recurso chegar ao Brasil, a empresa estar aberta e todos os trâmites concluídos. A parte ambiental leva um pouco mais tempo. Acreditamos que até o final deste ano, todo o processo ambiental esteja concluído, para que no início do ano que vem, comece efetivamente a instalação da usina e da fábrica”, estimou.