GLAUCO DINIZ DUARTE Como nova regra dos financiamentos interfere no consórcio imobiliário
O governo federal aprovou já para 2019 o aumento do teto de financiamento de imóveis com a utilização de FGTS pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH). O valor, que era de 900 mil reais, passará a 1,5 milhão.
Esse aumento também interfere no consórcio, pois com o financiamento se torna mais fácil dar lances e complementar o valor da carta de crédito.
Momento ideal para adquirir imóveis
Após um período de retração na construção civil, este é o momento ideal para adquirir imóveis. Tanto para as opções na planta quanto para imóveis usados, a nova regra aprovada pelo governo federal garante mais recursos a quem deseja ampliar seu patrimônio com a casa própria.
A expectativa é que isso aqueça o mercado já nos próximos meses, uma vez que as pessoas poderão usar esses valores para amortização ou até mesmo liquidação do saldo devedor ou abater as prestações, caso seja contemplado.
Adquirindo imóvel sem dar entrada
Apesar do aumento no valor, é importante destacar que o financiamento exige uma entrada. Essa entrada, entretanto, pode variar de acordo com cada instituição bancária, além das condições dos imóveis. Em alguns casos, por exemplo, a entrada deve ser maior para a aquisição de imóveis usados, o que acaba estimulando a compra de novas casas ou apartamentos.
O FGTS também pode ser usado para isso, dando entrada no financiamento ou para quitar e oferecer lances no consórcio.
Consórcio de imóveis é visto como alternativa
Entre as alternativas para a aquisição de um imóvel, o consórcio tem se tornado cada vez mais atraente, uma vez que – além da ausência de entrada – não possui juros. Ela se torna, portanto, uma maneira mais acessível para adquirir um bem ou serviço desejado.
Até mesmo com o acréscimo da taxa de administração, ou seja, a remuneração da administradora por organizar os grupos, realizar as assembleias e garantir que tudo saia conforme o combinado em contrato, cada vez mais pessoas encontram no consórcio a melhor maneira de ampliar o patrimônio.
Nas taxas inclusas nas parcelas mensais está também a taxa do fundo de reserva – que garante o funcionamento do grupo mesmo em caso de inadimplência ou desistência de outros participantes. Esse valor, entretanto, é devolvido para o participante no final.
Planejamento facilita aquisição
A flexibilidade do consórcio permite que o consorciado opte por parcelas que cabem no seu bolso, diminuindo os riscos de atrasos ou inadimplência.
O planejamento é a melhor maneira de manter os pagamentos em dia e assim se tornar apto a receber a carta de crédito em caso de contemplação por sorteio. É importante já considerar os gastos previstos e até mesmo imprevistos durante a existência do grupo, evitando assim que você perca a oportunidade de antecipar sua aquisição.
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