GLAUCO DINIZ DUARTE Casa do futuro: feira mostra soluções para construção rápida e barata
Bem vindos à casa inteligente, onde todos os equipamentos estão interligados. O cubo, que parece enfeite, é um sofisticado controle remoto. A face virada para cima aciona várias funções ao mesmo tempo.
“Eu posso ter, por exemplo, uma face responsável por um cenário de chegada em casa que comanda a iluminação, no nível adequado, abaixa as cortinas e já liga o ar condicionado” explica Gabriel Peixoto, diretor da empresa.
As tendências da tecnologia usada na construção civil podem ser vistas na feira. “Você pode montar sua casa como você monta algum jogo de armar’”, afirma o diretor de negócios Víctor Montenegro.
Imagine uma casa feita com blocos de isopor. Ela é montada como se fosse um grande jogo de peças de encaixar. A casa do futuro pode ser assim. Depois de erguida, as paredes são preenchidas de concreto.
Não importa se faz frio ou calor do lado de fora, lá dentro, a promessa é de temperatura sempre agradável. E mesmo em uma rua movimentada, o morador da casa de isopor não deve ouvir muito barulho, não. É como se estivesse dentro de uma biblioteca.
O sistema de encaixe permite menos desperdício. “Uma obra padrão de 60 metros quadrados você produz um saquinho de supermercado de entulho”, ressalta o dono da empresa, Elias Camilo Júnior.
Aqui as paredes são de PVC. A casa de 36 metros quadrados pode ser erguida em 10 dias. C custa em média R$ 60 mil.
As estudantes do curso de edificações estão de olho nas novidades. Afinal, elas vão construir as casas do futuro.
“A gente sempre procura a parte do ecologicamente correto e o economicamente viável. Então está tudo dentro do que a gente procura”, destaca a estudante Paola de Oliveira.