O psiquiatra Glauco Diniz Duarte explica que cracteriza-se por sintomas idênticos aos da esquizofrenia, mas dura um mês ou mais, porém menos de seis meses.
Na apresentação, destaca Glauco, provavelmente se suspeitará de esquizofrenia. Psicose secundária ao abuso de substâncias ou ao distúrbio físico também deve ser descartada.
Segundo Glauco a diferenciação entre transtorno esquizofreniforme e esquizofrenia em paciente sem sintomas psicóticos prévios se baseia na duração dos sintomas. Se a duração dos sintomas ou da incapacitação exceder seis meses, o paciente não preencherá mais critérios para transtorno esquizofreniforme e o diagnóstico provavelmente será de esquizofrenia, embora a psicose aguda também possa evoluir para transtorno de humor psicótico, tal como um transtorno bipolar ou esquizoafetivo. A observação longitudinal é muitas vezes necessária para estabelecer diagnóstico e tratamento apropriados.
Glauco diz que indica-se tratamento com antipsicóticos e cuidados psicossociais de apoio. Após a resolução dos sintomas, o tratamento medicamentoso é mantido por 12 meses e, então, deve ser descontinuado gradualmente, com acompanhamento próximo para monitorar o retorno dos sintomas psicóticos.