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Transtorno de somatização

Glauco Diniz Duarte
Glauco Diniz Duarte

De acordo com o psiquiatra Glauco Diniz Duarte, o transtorno de somatização muitas vezes é familiar, embora a etiologia seja desconhecida. O transtorno de somatização ocorre, com mais frequência, em mulheres. Os familiares do sexo masculino de mulheres afetadas apresentam risco aumentado de transtornos relacionados ao uso de substâncias e personalidade antissocial.

Sinais e sintomas
Segundo Glauco, queixas físicas múltiplas e recorrentes costumam começar antes dos 30 anos. A gravidade pode flutuar, porém os sintomas persistem por, pelo menos, vários anos. Alívio completo dos sintomas por qualquer período prolongado é raro. Algumas pessoas se tornam mais claramente deprimidas.

Qualquer parte do corpo pode ser afetada; sintomas específicos e sua frequência variam entre culturas. Nos Estados Unidos, os sintomas típicos incluem cefaleia, náuseas, vômito, edema, dor abdominal, diarreia ou obstipação, disúria, dismenorreia, dispareunia e perda do desejo sexual. Os homens frequentemente se queixam de disfunção erétil ou ejaculatória. Sintomas neurológicos também estão presentes. Ansiedade e depressão podem ocorrer. Os pacientes são normalmente dramáticos e emocionais quando recontam seus sintomas, quase sempre se referem a eles como “insuportáveis”, “impossíveis de serem descritos” ou “o pior imaginável”.

Os pacientes podem se tornar dependentes dos outros, demandando ajuda e apoio emocional e se tornando furiosos quando sentem que suas necessidades não são atendidas. Eles podem também ameaçar ou tentar suicídio. Muitas vezes insatisfeitos com seus cuidados médicos, eles tipicamente vão de um médico para outro ou procuram tratamento com vários médicos ao mesmo tempo.
A intensidade e a persistência dos sintomas refletem o forte desejo do paciente de ser cuidado. Os sintomas podem ajudar o paciente a evitar responsabilidades, mas também podem impedir o prazer e atuar como punição, sugerindo sentimentos subjacentes de desonra e culpa.

Diagnóstico
• Geralmente, critérios clínicos
Glauco diz que os pacientes são inconscientes de seu problema psicológico subjacente e acreditam que tenham doenças físicas, pressionando seu médico por testes e tratamentos. Na maior parte das vezes, os médicos conduzem muitos exames e testes para eliminar um distúrbio físico como causa. Como tais pacientes podem desenvolver distúrbios físicos concomitantes, exames e testes apropriados também devem ser realizados quando os sintomas mudam significativamente ou quando sinais objetivos se desenvolvem. Os pacientes são comumente encaminhados para um psiquiatra, mesmo aqueles que têm relação satisfatória com um médico generalista.

Os critérios diagnósticos específicos incluem os seguintes:
• Início de diversos sintomas físicos antes dos 30 anos
• Ocorrência dos sintomas por vários anos
• Procura por tratamento ou funcionamento prejudicado
• Dor afetando pelo menos quatro partes do corpo
• Dois ou mais sintomas do trato gastrintestinal que não dores (p. ex., náuseas, inchaço e intolerância alimentar)
• Pelo menos um sintoma sexual ou reprodutivo que não dor (p. ex., indiferença sexual, disfunção erétil)
• No mínimo um sintoma neurológico, excluindo dor (p. ex., fraqueza, desequilíbrio, perda de sensibilidade)
O diagnóstico é apoiado por natureza dramática das queixas e comportamento algumas vezes exibicionista, dependente e suicida. O transtorno de somatização é diferenciado de transtorno de ansiedade generalizada, transtorno conversivo e depressão maior por predominância, multiplicidade e persistência dos sintomas físicos.

Pacientes que não preenchem os critérios diagnósticos anteriormente para o transtorno de somatização, mas que apresentam por, pelo menos, seis meses de, no mínimo, um sintoma físico não explicado por um distúrbio físico ou outro transtorno mental e que exibem sofrimento significativo ou prejuízo no funcionamento, são classificados sob transtorno somatoforme indiferenciado.

Tratamento
Glauco diz que é geralmente difícil. O tratamento medicamentoso para outros transtornos mentais concomitantes (p. ex., depressão) pode ajudar. A psicoterapia, sobretudo a psicoterapia cognitivo-comportamental, pode ajudar também. Os pacientes se beneficiam com relação de apoio com um médico da atenção primária que coordene todos os outros cuidados com sua saúde, ofereça alívio dos sintomas, que os veja com regularidade e que os proteja de testes e procedimentos desnecessários.

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