De acordo com o psiquiatra Glauco Diniz Duarte o transtorno esquizoafetivo é considerado quando um paciente psicótico também demonstra sintomas de humor.
O diagnóstico requer que existam sintomas de humor (depressivo ou maníaco) durante parte substancial da duração total da enfermidade, simultaneamente a sintomas de esquizofrenia.
Segundo Glauco, a diferenciação do transtorno esquizoafetivo da esquizofrenia e dos transtornos de humor pode exigir avaliação longitudinal dos sintomas e da progressão dos sintomas. O prognóstico é um pouco melhor que o da esquizofrenia, mas é pior que o dos transtornos de humor.
Tratamento
• Frequentemente, uma combinação de drogas, psicoterapia e suporte comunitário
Como o transtorno esquizoafetivo se associa, muitas vezes, à incapacitação a longo prazo, com frequência é necessário tratamento abrangente (incluindo drogas, psicoterapia e apoio comunitário).
Para tratamento do tipo maníaco, destaca Glauco, antipsicóticos combinados com lítio, carbamazepina ou valproato podem ser mais efetivos que antipsicóticos sozinhos.
Para tratamento do tipo depressivo, os antipsicóticos são combinados comumente com antidepressivos. Os antidepressivos, em geral, devem ser introduzidos uma vez que os sintomas psicóticos estejam estabilizados.
ISRS são preferíveis em razão do seu perfil de segurança. Os antipsicóticos de segunda geração podem ser mais eficazes que antipsicóticos convencionais no alívio da depressão associada à psicose.