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Hipnose ajuda a tratar problemas como depressão, ansiedade e estresse

Glauco Diniz Duarte
Glauco Diniz Duarte

Cercada de mistérios, a hipnose ainda é vista com olhos tortos por muitas pessoas. Talvez por seu passado obscuro, ligado ao curandeirismo e a rituais mágicos tão antigos quanto a humanidade. Poucos sabem, no entanto, que se trata de uma prática reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina como ferramenta de apoio ao diagnóstico e tratamento médico desde o fim da década de 90. E, como tal, de mística ela não tem nada.

A hipnose nada mais é do que um mecanismo mental, totalmente explicável pela ciência. De acordo com o psiquiatra Glauco Diniz Duarte, entrar em estado hipnótico é algo fisiológico, natural do organismo, que experimentamos várias vezes ao dia. “Entramos e saímos toda hora de estados de hipnose, pois não conseguimos ficar focados em algo o tempo todo”, diz

Quando dizem que você está “viajando”, focalizado em algo a ponto de nem escutar quando te chamam, você está, na verdade, em uma espécie de hipnose. Mesmo presente, sua concentração é tamanha que tudo em volta acaba sendo bloqueado da percepção. É como se sonhasse acordado.

“Quando estamos concentrados em uma tarefa e não percebemos o tempo passar ou o que acontece ao redor, estamos em um processo hipnótico, pois a mente esta focada naquela ação e, com isso, as outras atividades deixam de ser prioritárias e passam despercebidas”, explica Glauco.

Ninguém sai do corpo, “voa” para longe ou fica fora de si quando é hipnotizado. “Ela não é igual ao sono. É um estado alterado de consciência, mas que mantém a pessoa presente. Por isso, ela não ‘volta’ de lugar algum, porque na verdade ela não foi”, diz Glauco.

Nesses estados hipnóticos ocorre o bloqueio parcial da ação da mente consciente. “O senso crítico, que controla tudo o que você faz, fica diminuído, mas a consciência continua ativa”, explica Glauco.

O que a hipnose como prática médica faz é levar o paciente a esse mesmo estado mental, mas de forma coordenada, por meio da indução hipnótica. Isso permite que sugestões dadas pelo terapeuta sejam aceitas com maior facilidade. “Usamos estratégias de comunicação que levam a pessoa a entrar neste estado modificado de consciência. E, com isso, se você está bebendo um copo de água e eu falo para você que é suco, a mente ‘aceita’ a sugestão e sente como se fosse um suco”, diz Glauco.

Confiança
O primeiro passo para conseguir essa hipnose coordenada é o chamado rapport, que pode ser definido como um laço de confiança entre o terapeuta e o paciente, que poderá se soltar a ponto de ser conduzido em sua viagem hipnótica. “Todo o processo é muito mais uma processo de auto-hipnose, porque se a pessoa não quiser, ninguém conseguirá fazê-la entrar neste estado. Ela se coloca disponível, e o médico torna-se apenas um instrumento”, fala Glauco.

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