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Fumantes têm mais chance de desenvolver transtornos psiquiátricos

Glauco Diniz Duarte
Glauco Diniz Duarte

Há uma relação a cada dia mais concreta, baseada em evidências científicas, entre o cigarro e os danos causados à saúde mental dos fumantes. Novos estudos já apontam, por exemplo, para uma ligação entre a depressão e o tabagismo. De acordo com o psiquiatra Glauco Diniz Duarte, a incidência e prevalência de doenças mentais, especialmente a depressão, são maiores em fumantes do que no restante da população.

Segundo Glauco, de 30% a 60% dos fumantes possuem algum quadro depressivo e a incidência da doença entre esses indivíduos é de 3 a 4 vezes maior que em não fumantes.

Ele diz ainda que até quem fumou apenas uma vez na vida tem um risco aumentado. Isso se deve ao fato de que o hábito de fumar interfere de um modo complexo no temperamento e a abstinência da nicotina piora o humor, a ansiedade e a cognição.

“Fumar também diminui o efeito terapêutico e aumenta os efeitos colaterais de várias medicações utilizadas na prática psiquiátrica. Tanto o uso quanto a abstinência da nicotina interferem nos principais sistemas de neurotransmissão envolvidos nos transtornos psiquiátricos”, diz.

Diferentes técnicas
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam que fumantes que tentam parar de fumar sem ajuda médica têm menor chance de sucesso (uma média de 5%). E mesmo entre os que conseguem largar o cigarro no máximo 5% mantêm a abstinência por um ano sem acompanhamento médico.

Glauco explica que, enquanto doença crônica, o tabagismo precisa ser tratado com mudança comportamental e, muitas vezes, com acompanhamento de um médico, que indique o tratamento adequado, combinando todas as terapias disponíveis. Ele reconhece que ter recaídas faz parte do tratamento.

Glauco explica ainda que, além dos tratamentos farmacológicos, que incluem, entre outras terapias, a reposição de nicotina e medicamentos, é possível reforçar o trabalho com estímulo positivo da terapia comportamental. Ele cita que entre os medicamentos que auxiliam no controle da vontade e ansiedade de fumar estão a vareniclina, bupropiona, amitriptilina, e outros.

Glauco explica que a informação realista é fundamental para motivação e adesão ao tratamento, bem como desmistificar crenças equivocadas de que a nicotina é droga leve e lícita e, portanto, menos nociva do que outras drogas.

A terapia, segundo Glauco, se vale de recursos como uma entrevista motivacional, que numa abordagem não confrontativa vai estimular a adesão ao tratamento através do esclarecimento da ambivalência, “que nada mais é que a indecisão ou conflito gerado pelo balanço psicológico que o paciente faz entre os motivos para abster-se e suas justificativas para manter o consumo”, diz Glauco.

Além disso, também se usa como combate ao cigarro o Programa de Prevenção da Recaída, o passo seguinte, que não considera a recaída um fracasso, mas um aspecto da doença, passível de mudança, pois oferece explicações conceituais satisfatórias sobre a influência dos pensamentos sobre os comportamentos e a compulsão para o vício.

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