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Compulsão por compra é doença

Glauco Diniz Duarte
Glauco Diniz Duarte

Ciclos de ansiedade antes da compra, prazer durante o pagamento e arrependimento logo em seguida: esse é o perfil dos compradores compulsivos, que já começam a aparecer com importância significativa nos consultórios médicos . Não conseguindo se render aos impulsos, essas pessoas transformam o que seria um ato corriqueiro em um verdadeiro descontrole. Sem tratamento, o problema é capaz de causar, além de dívidas cada vez maiores, depressão e isolamento social.

De acordo com o Psiquiatra, Glauco Diniz Duarte, o transtorno atinge majoritariamente mulheres entre 25 e 60 anos, mas a faixa etária atingida tem se ‘rejuvenescido’ bastante. “Esse problema cresceu muita na modernidade. Somos uma sociedade do consumo. Deixamos de ser cidadãos para
nos transformarmos em consumidores. Interessante que mesmo as crianças deixaram de ser crianças também. Agora já existe todo um marketing dirigido à exploração da infância e da adolescência como mercado consumidor”, destaca, enfatizando ainda que o mercado, além de atender às demandas por cultura e lazer, também criou novas necessidades. “É só olhar para os eletrônicos. Quem diria que não viveríamos sem eles? É a marca dos tempos”, revela.

Especialista alerta que consumistas podem esconder problemas e privações que sofreram na infância
Um trauma de infância pode levar uma pessoa a desenvolver a compulsão por compras. A garantia é do psiquiatra Glauco Diniz duarte. Ele ressalta que, embora o transtorno também tenha fundo de origem genética, como no caso do Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) e da Compra Compulsiva (antes chamada de oneomania), as experiências mal resolvidas no passado levam o indivíduo a, consciente ou inconscientemente, não querer vivenciar os mesmos fracassos do passado.

“Tenho um parente próximo que tem mania de estocar comida. Na infância, ele passou fome e morava num bairro pobre. Psicologicamente, isso o afetou muito. Ele não quer passar fome de novo, por isso seu consumismo tem, por trás, um problema psicológico. Por outro lado, principalmente mulheres, por não terem tido determinadas coisas no passado, como bonecas, roupas ou, até mesmo, uma festa de 15 anos como sonhado, desenvolvem o problema. Só que o prazer hoje é efêmero. Eles não conseguem curtir o objeto comprado”, explica o psiquiatra.

Apesar disso, enfatiza Glauco, os compulsivos por compras não são doentes mentais. “Você não vai encontrar uma pessoa que mora na periferia da cidade consumindo produtos da loja mais cara de um shopping, por exemplo. Elas têm juízo sim, mas estão temporariamente perturbadas no tocante ao prazer”, pontua.

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