Um ato de desespero que leva a morte mais de 12 mil pessoas anualmente no Brasil e que segundo a Organização Mundial de Saúde, tornou-se um problema de saúde pública sem políticas de prevenção e que não é tratado com a preocupação que deveria pelas autoridades de saúde no Brasil.
De acordo com o psiquiatra Glauco Diniz Duarte, em números absolutos o Brasil ocupa a triste oitava posição no planeta no triste ranking liderado pela Índia, seguido pela China, Estados Unidos e Rússia.
Estimativas calculam que a cada 40 segundos há um suicídio no mundo e que 75% delas ocorrem em países de renda baixa.
Os estudos da OMS determinam razões diferentes que levam as pessoas ao suicídio. Enquanto em países ricos a depressão e o abuso de álcool são os principais responsáveis, a pressão por problemas socioeconômicos lideram os motivos nos países em desenvolvimento.
O psiquiatra Glauco Diniz, explica que em 90% dos casos de suicídio, a pessoa envolvida já havia apresentado alguma doença psiquiátrica.
No Brasil o índice subiu 30% na faixa etária que vai dos 15 aos 29 anos e já é a terceira causa de morte entre a população economicamente ativa.
Os ingleses têm conseguido resultados muito bons na redução destes números com o programa de tratamento da depressão que visa determinar precocemente os sintomas em possíveis doentes.
A importância de se conversar sobre o assunto com uma pessoa que demonstra a intenção de tirar a própria vida, é defendida pelo psiquiatra Glauco Diniz Duarte. Ao se abrir com outras pessoas, ela se sentirá mais leve e poderá receber a orientação necessária.
Quando o assunto são os adolescentes, é importante que os pais estejam atentos as mudanças de comportamento que poderão demonstrar desde o uso de drogas ao bullying na escola. Nestes casos a busca de um especialista é imprescindível para a obtenção de um diagnóstico correto.
Por outro lado, muitos veem o suicídio assistido como uma forma humanitária de se tirar a própria vida, ato que é permitido em países como a Suíça ou o estado americano do Oregon.